sábado, 19 de março de 2011

Uma Prece em Novossibirsk

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10 de Dezembro de 2006
Acabo de ler numa das crónicas de Paulo Coelho na revista Viva+ de 10 de Novembro deste ano:

Uma prece numa igreja em Novossibirsk:

«Já que procurei entender a voz do vento e o sopro que me criou, escuta-me.
Eu venho a Ti como um dos Teus numerosos filhos.
Sou falível e pequeno; preciso da Tua Sabedoria e da Tua Força.
Deixa-me andar na Tua Beleza e faz com que os meus olhos sempre percebam o vermelho e o púrpura do entardecer.(nunca perca a visão)
Faz com que as minhas mãos respeitem as coisas que criaste e que os meus ouvidos consigam entender a Tua voz.
Faz-me sábio de modo que eu possa absorver o que ensinaste ao meu povo e aprender os segredos que entregaste a cada folha e a cada rochedo.
Eu Te peço coragem e sabedoria; não para ser superior aos meus irmãos, mas para que possa vencer o maior inimigo que tenho: eu mesmo.
Assim o meu espírito poderá regressar a Ti sem pecado.

Para os que não têm fé, nenhuma explicação é completa; para os que têm fé, nenhuma explicação é necessária.
O homem encontrou o homem e chamou-lhe irmão.
O homem encontrou o irmão e chamou-lhe Deus.
O homem encontrou Deus e chamou-Lhe AMOR.
O homem encontrou o AMOR e é feliz.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Eu, pecador, me confesso

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EU, PECADOR, ME CONFESSO
De nem sempre saber sorrir;
De nem sempre saber ouvir;
De nem sempre saber compreender e ajudar;
De passar por tantos a precisarem de mim e avançar em frente;
De me calar ao ver e ouvir tanta hipocrisia;
De falar sem ser preciso com tantas pessoas em situações a reclamarem a minha voz;
De não sentir nada diante de tanta dor e de tanta injustiça.
EU, PECADOR, ME CONFESSO
De medos que não sou capaz de vencer;
De comodismo que não sou capaz de superar;
De desânimos que não me deixaram sair;
De egoísmos que puseram os outros fora de mim;
De gostos que me fizeram esquecer o para que sou;
De ressentimentos que reduziram o Pai-Nosso que rezo tantas vezes;
De preconceitos que me levaram a dividir o mundo;
De certezas que não me permitiram comungar vida e ideias.
EU, PECADOR, ME CONFESSO
De ver tanta lágrima e não a enxugar;
De contemplar tanta chaga e virar a cara;
De ouvir tantos gritos e fugir;
De saber de tantos náufragos e não correr a salvá-los;
De encontrar tanta gente sem norte e de não lhes indicar o caminho;
De ver tantos e tantos caídos ou a caírem e não lhes lançar a mão;
De saber e conhecer tanta gente que perdeu as razões de viver
E continuar sentado à minha mesa feliz e a dormir sem pesadelos.
EU, PECADOR, ME CONFESSO
Porque não tenho cantado, como devia, a beleza da vida,
A imensidade do Amor de Deus,
O valor da fraternidade, a importância da justiça e da paz.
EU, PECADOR, ME CONFESSO
Porque não tenho sido esperança,
Não tenho semeado esperança,
Não tenho gritado esperança. ⌂
Escrito por D. Manuel Martins
Bispo emérito de Setúbal
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