sexta-feira, 27 de maio de 2011

" O Século de Fátima" de João César das Neves

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O Século de Fátima” de João César das Neves


Do livro O Século de Fátima de João César das Neves, Editora PRINCIPIA, Outubro 2002, parafraseio o seguinte porque assino o que está escrito:

§ I – Terra de Sta Maria – O séc XX e Fátima

“Portugal, Terra de Santa Maria, tem a predilecção do Céu: “Se o Senhor se afeiçoou a vós e vos escolheu, não é por serdes o mais numeroso entre todos os povos; pelo contrário, vós sois o menor de todos eles.”(Deuteronómio 7,7) e o Papa João Paulo II confirma-nos:

“Portugal nasceu cristão! As sucessivas gerações dos vossos maiores buscaram no Evangelho a inspiração para as suas vidas e legaram-vos esta cultura constantemente enriquecida pelo cruzamento da fé cristã com os vários povos que fizeram a história da Europa e do mundo.”(Discursos do Papa João Paulo II em Portugal – Maio 1991 – Secretariado Geral do Episcopado, Lisboa.)

“No século I da era cristã, S. Tiago colocou a imagem da Virgem (Nª Sª da Oliveira) num altar na que seria mais tarde a vila de Guimarães. Quando aconteceu a invasão dos bárbaros, escondeu-se a imagem num monte sobranceiro ao templo e que ainda hoje se chama Monte de Santa Maria.”(in Santa Maria na História e Tradição Portuguesa de Miguel Oliveira, Editora Ameal, 1953, vol. I)

D. Afonso Henriques, I rei de Portugal, a 27 de Maio de 1128, concedeu a Santa Maria de Braga o título de Padroeira de Portugal nascente e passou a chamar-se Rainha Santa Maria e o templo passou à categoria de nacional.

“Na Península Ibérica, a devoção à Imaculada Conceição de Maria (isto é, Maria ser Mãe e ser Virgem) já existia desde o século VII, pois no X Concílio de Toledo em 656, havia-se fixado como festa principal da Imaculada Conceição de Maria o dia 8 de Dezembro.” (S. Frutuoso, Bispo de Dume e arcebispo de Braga. In História da Igreja em Portugal, Fortunato Almeida,1967; nova edição de Damião Peres, Portucalense Editora, Porto.)

“D. Nuno Álvares Pereira (1360-1431), fundador da Casa de Bragança, em Vila Viçosa, dedica uma capela a Nossa Senhora da Conceição e manda vir a imagem de Inglaterra.

Entre Dezembro de 1645 e Março de 1646, as cortes reuniram-se em Lisboa e decidiram aclamar a Nossa Senhora da Conceição, Rainha de Portugal com festa a 25 de Março. D. João IV assina este documento e a Nossa Senhora da Conceição passa a ser a Rainha de Portugal para sempre usando a coroa real portuguesa.

(p.48) O século XX começou com uma consagração do mundo ao Sagrado Coração de Jesus feita pelo Papa Leão XIII como consequência da insistência da Irmã Maria do Divino Coração cujo nome de nascimento é Maria Droste zu Vichering(1863-1899), madre superiora do Convento do Porto da Congregação das Irmãs do Bom Pastor.
O Papa Leão XIII publicou esta consagração a 25 de Maio de 1899 na encíclica Annum Sanctum estabelecendo que se fizesse em todas as dioceses do mundo um tríduo de preparação para a festa da consagração do Sagrado Coração de Jesus celebrada sempre na segunda sexta-feira depois do Pentecostes.

De 1914-1918 aconteceu a I Guerra Mundial.

A 6 de Novembro de 1917 aconteceu a Revolução de Outubro na Rússia que instalou no mundo um regime ditatorial que só veio a terminar nos finais deste século XX.

(p.51) A 5 de Maio de 1917 o Papa Bento XV, angustiado devido a três anos de uma guerra que parecia não terminar, só com a destruição do mundo, decidiu convocar uma campanha mundial de oração pela paz: oração ao Sagrado Coração de Jesus por intercessão de Nossa Senhora. Também ordenou que se juntasse à Ladainha de Nossa Senhora a invocação: - Rainha da Paz, rogai por nós!
Oito dias depois, a Senhora da Paz respondia em Fátima.









De 13 de Maio a 13 de Outubro de 1917, Nossa Senhora apareceu seis vezes na Cova da Iria trazendo uma mensagem.

(p.193) “A 13 de Julho de 1917 na Cova da Iria Nossa Senhora diz a Lúcia:

- Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração. Esta Guerra vai acabar, mas se não deixarem de ofender a Deus, depois vai começar outra pior.
Para a impedir virei pedir a consagração da Rússia ao Meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos primeiros sábados. Se atenderem aos meus pedidos, a Rússia converter-se-á e terão paz; se não, a Rússia espalhará os seus erros pelo mundo promovendo guerras e perseguições. Por fim o Meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-Me-á à Rússia que se converterá e será concedido ao mundo algum tempo de paz.(...)”

A 23 de Janeiro de 1918, foi proclamada no Vaticano a beatificação de D. Nuno Álvares Pereira, antigo senhor das terras de Fátima, pois era Conde de Ourém. D. Nuno Álvares Pereira dedicou toda a sua vida à Nossa Senhora da Conceição.

De 1929 a 1933, aconteceu a Grande Depressão nos Estados Unidos que se transmitiu ao mundo inteiro.

De 1939 a 1945, aconteceu a II Guerra Mundial entre 23 de Outubro e 19 de Novembro de 1942 inverteu-se o curso desta guerra. A 31 de Outubro de 1942, a pedido da Nossa Senhora de Fátima, o Papa Pio XII consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria.

(p.57) “A 10 de Dezembro de 1925, Nossa Senhora aparece à Ir. Lúcia no seu quarto em Pontevedra e pede-lhe que se propagasse no mundo a Comunhão Reparadora nos primeiros sábados de cinco meses seguidos, fazendo com o mesmo fim, uma confissão, um quarto de hora de meditação sobre os mistérios do Rosário e rezando um Terço com o mesmo fim de reparação do Imaculado Coração de Maria.

A 13 de Junho de 1929, Nossa Senhora aparece à Ir. Lúcia no seu quarto em Pontevedra e pede-lhe a Consagração da Rússia ao Seu Imaculado Coração.
Nossa Senhora promete, em atenção à Consagração que Portugal fez ao Imaculado Coração de Maria, uma protecção especial durante a Guerra e que esta protecção será a prova das Graças que Deus concederá às outras nações que fizerem a mesma consagração.

A 13 de Maio de 1931, em Fátima, os bispos portugueses consagram Portugal ao Imaculado Coração de Maria.

Em 1936, a portuguesa Alexandrina Maria da Costa (1904-1955) após as suas visões pede ao Papa a Consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria.

A 13 de Maio de 1938, em Fátima, os bispos portugueses renovam a Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria e enviam um telegrama ao Papa Pio XI pedindo a Consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria.

Em 1941, a portuguesa Alexandrina Maria da Costa, após as suas visões renova o seu pedido ao Papa da Consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria.

A 04 de Maio de 1944, por decreto, o Papa Pio XII aprova uma Missa e um Ofício próprios para o Dia 22 de Agosto – Festa do Imaculado Coração de Maria. Este documento foi publicado a 22 de Fevereiro de 1945.
Actualmente o dia 22 de Agosto é a Festa da Virgem Maria Rainha e a Festa do Imaculado Coração de Maria é no dia seguinte à Festa do Imaculado Coração de Jesus, isto é, no sábado seguinte ao segundo domingo do Pentecostes.

Em Maio de 1945, acaba a II Guerra Mundial.

A 6 de Agosto de 1945, bombas atómicas arrasam Hiroshima e três dias depois Nagasaqui.

A 24 de Junho de 1948, começou o bloqueio da zona ocidental de Berlim que terminou na construção do Muro de Berlim a 13 de Agosto de 1961.

De 1950 a 1953, guerra na Coreia que acabou sendo dividida.

Em 1962, crise dos mísseis de Cuba (com os Estados Unidos).

De 1963 a 1972, segunda guerra do Vietname por influência dos dois sistemas políticos.

O Movimento hippie e a revolta estudantil de Maio de 1968 mostram muito mal-estar no progresso da sociedade.

Em Agosto de 1968, aconteceu a Primavera de Praga que foi logo esmagada pelos tanques russos.

A 13 de Maio de 1981, o Papa João Paulo II sofre um atentado: um tiro de pistola de pressão a cerca de 30 metros de distância. Chega ao hospital já em coma com o abdómen perfurado. Recuperou no hospital e ficou a saber que aquele atentado tinha sido anunciado em Fátima à Irmã Lúcia em 17 de Julho de 1917 por Nossa Senhora a quem ele, no dia 16 de Outubro 1978, consagrou o seu pontificado com o lema Totus Tuus, Maria e que essa notícia fazia parte do Terceiro Segredo de Fátima.
Ficou a saber também que era sua obrigação de Papa fazer a Consagração do Mundo e da Rússia ao Imaculado Coração de Maria.

A 13 de Maio de 1982, João Paulo II VEM PELA PRIMEIRA VEZ a Fátima, em peregrinação, agradecer à Senhora do Céu a protecção divina que teve no atentado sofrido exactamente um ano antes.

Em 1982, na mesma peregrinação, o Papa João Paulo II peregrina ao Santuário da Imaculada Conceição de Maria em Vila Viçosa, Alentejo.

A 25 de Março de 1984, o Papa João Paulo II na Praça de S. Pedro, mas diante da imagem de Nossa Senhora de Fátima que se venera na Capelinha das Aparições do Santuário de Fátima, ida a Roma de propósito para o efeito, faz a Consagração do Mundo e da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Finalmente o pedido de Nossa Senhora fora cumprido e realizara-se o milagre.

A 11 de Março de 1985, Gorbatchov é eleito presidente da URSS.

A 26 de Março de 1989, houve eleições para o Congresso dos Deputados do Povo da URSS com larga derrota dos candidatos do partido comunista.

Em Maio de 1989, Gorbatchov anuncia que a URSS vai abandonar a Doutrina de Brejnev.

A 02 de Maio de 1989, a Hungria decidiu baixar a Cortina de Ferro que a separava da Áustria e a 11 de Setembro abre mesmo essa fronteira.

A 09 de Novembro de 1989, caiu o Muro da Vergonha permitindo a reunificação alemã a 03 de Outubro de 1990.

A 24 de Agosto de 1989, entrou em funções o I Governo não-comunista num país do leste: a Polónia.

A 10 de Dezembro de 1989, foi a vez da Checoslováquia.

A 25 de Dezembro, foi executado o ditador romeno Nicolae Ceausescu.

A 11 de Março de 1990, a Lituânia declarou a sua independência.

A 04 de Maio de 1990, a Letónia declarou a sua independência e votou-a a 03 de Março de 1991.

A 12 de Junho de 1990, a República da Rússia afirmou a sua soberania.

A 16 de Julho de 1990, a Ucrânia afirmou a sua soberania também e votou a sua independência a 01 de Dezembro de 1991.

A 27 de Julho de 1990, a Bielorrússia também declarou a sua independência e votou-a a 25 de Agosto.

A 23 de Agosto de 1990, foi a vez do Turquemenistão e da Arménia.

A 25 de Agosto 1990, foi a vez do Tajiquistão que votou a sua independência a 09 de Setembro de 1991.

A 25 de Outubro de 1990, foi o Casaquistão a declarar a sua independência e votou-a a 16 de Dezembro de 1991.

A 30 de Outubro de 1990, foi a vez da Quirguizia que votou a sua independência a 31 de Agosto de 1991.

A 03 de Março de 1991, a Estónia votou a sua independência.

A 09 de Abril de 1991, a Geórgia declarou a sua independência.

A 13 de Maio de 1991, o Papa João Paulo II peregrina pela segunda vez a Fátima.

A 27 de Agosto de 1991, a Moldova votou a sua independência.

A 30 de Agosto de 1991, o Azerbajão declarou a sua independência.

A 31 de Agosto de 1991, o Uzbequistão declarou a sua independência.

A 21 de Setembro de 1991, a Arménia declarou a sua independência.

A 31 de Dezembro de 1991, a URSS deixou de existir oficialmente.

A partir de 1985, foi permitida a abertura silenciosa de muitas igrejas e alguns mosteiros.

A 27 de Outubro de 1986, acontece a I Jornadas Inter-Religiosas de Oração pela paz em Assis que contaram com a presença maciça de representantes das igrejas ortodoxas.
Em 1988, a Igreja Ortodoxa Russa celebra o seu primeiro milénio.

A 01 de Dezembro de 1989, o presidente da URSS, Gorbatchov, visitou o Papa no Vaticano.

A 13 de Outubro de 1991, deu-se a primeira peregrinação oficial russa ao Santuário de Fátima presidida pelo administrador apostólico de Moscovo. Na mesma ocasião foi colocado um ecrã gigante no grande auditório da agência Novosti para a transmissão directa das cerimónias da Cova da Iria. O programa incluía também uma pequena história de Fátima, as cerimónias da bênção dos doentes e do adeus terminando com perguntas feitas aos espectadores em Moscovo.

De 27 a 30 de Junho de 1995, o patriarca ecuménico de Constantinopla, Bartolomeu I visita o Vaticano.

A 16 de Outubro de 1996, o Cardeal Ratzinger visita a Ir. Lúcia no Carmelo de Coimbra.

De 21 a 25 de Janeiro de 1998, João Paulo II visita Cuba, país ainda comunista, pela primeira vez.

A 13 de Maio de 2000, o Papa João Paulo II peregrina ao Santuário de Fátima pela terceira vez em agradecimento por Nossa Senhora lhe ter salvado a vida.

A 08 de Outubro do Ano 2000, no encerramento do Jubileu dos Bispos, o Papa João Paulo II, de joelhos, fez a Consagração do Terceiro Milénio a Nossa Senhora diante da imagem da Nossa Senhora de Fátima levada de Fátima com este propósito ao Vaticano.

A 24 de Janeiro de 2002, João Paulo II preside às II jornadas Inter-religiosas de Oração pela Paz em Assis.

A 13 de Maio de 2005, o Papa Bento XVI consagra o seu pontificado a Nossa Senhora de Fátima.

§ II – A Mensagem De Fátima


Esquematizando a Mensagem de Fátima podemos afirmar que é composta por três elementos básicos:

  • A Dor de DEUS;
  • O pecado e o sofrimento como consequência e resultado do pecado;
  • Os apelos da Senhora de Fátima com o objectivo de pôr fim ao pecado e consequentemente ao sofrimento.

Os apelos da Senhora de Fátima têm três grandes áreas:

  1. A oração;
  2. O sacrifício reparador (≠ de mortificação do corpo; não foi isto que a Senhora pediu);
  3. A emenda de vida = conversão = não mais praticar o mal.

A Senhora de Fátima faz também três pedidos relacionados com a devoção ao Imaculado Coração de Maria:

  • Rezar o Terço todos os dias:
  • A devoção dos cinco primeiros sábados;
  • A consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria.

O que fere mais Deus, não é a multidão de ateus, afastados da Igreja e sem fé. O que fere Deus é a multidão de cristãos apáticos e tíbios que no seu quotidiano vivem praticando o paganismo dominante, vestindo de vez em quando uma roupa dominical para cumprir o preceito. Os que se dizem cristãos, mas que vivem e praticam como pagãos nos seus critérios de julgamento e actos, nas suas razões de viver, nos seus propósitos de existência; esses são os que mais e mais profundamente ferem Deus.

Logo na primeira aparição do Coração de Jesus, estava presente o Coração de Maria. Santa Margarida Maria escreveu que: “Os Sagrados Corações de Jesus e de Maria são de tal modo conformes e unidos que não se pode ter entrada num sem a ter no outro, com a diferença de que o Coração de Jesus não tolera almas senão sumamente puras, enquanto que o Coração de Maria purifica, mediante as graças que lhes obtém, as que o não são, pondo-as em condições de serem recebidas pelo Coração de Jesus.”
E a Irmã Lúcia explica: “Vemos assim como a devoção ao Coração Imaculado de Maria se há-de estabelecer no mundo por uma verdadeira consagração de conversão e doação. Como pela consagração, o pão e o vinho se convertem no Corpo e Sangue de Jesus Cristo fundidos com o Ser Vital no Coração de Maria. É desta forma que este Coração Imaculado há-de ser para nós o refúgio e o caminho que leva a Deus.
Em que consiste esta devoção?
Em três actos muito simples:

  1. O Terço quotidiano;
  2. Os Primeiros Sábados;
  3. A consagração da Rússia.”

Jacinta perguntava constantemente a Lúcia:
- Por que é que Nossa Senhora não mostra o inferno aos pecadores como mostrou a nós? Se eles o vissem, já não pecavam para não irem para lá.
Quando em 1941 foi permitido à Irmã Lúcia revelar a primeira parte do segredo, a Senhora satisfez o pedido da sua Jacintinha; mas a certeza da pastorinha não se realizou. Pelo contrário, confirmou-se a profecia de Abraão na parábola do pobre Lázaro. Disse o rico:”Não, pai Abraão, mas se alguém de entre os mortos for procurá-los, eles arrepender-se-ão” e Abraão respondeu-lhe: ”Se não ouvem Moisés e os profetas, tão-pouco acreditarão, se um morto ressuscitar.”

O segundo grande apelo da Mensagem de Fátima é o sacrifício reparador. O Anjo pede:
Oferecei constantemente ao ALTÍSSIMO orações e sacrifícios. De tudo o que puderdes, oferecei um sacrifício ao Senhor. SOBRETUDO, ACEITAI E SUPORTAI COM AMOR O SOFRIMENTO QUE O SENHOR VOS ENVIAR.
(Na minha opinião, o Anjo não pede mortificações do corpo; isso são conselhos à posteriori. O corpo é templo de Deus; não pode ser mortificado. Estaria em contradição, não viria de Deus. Sacrifícios reparadores são renúncias que devem ser oferecidas ou perdem-se. Por exemplo continuar a estudar, quando só nos apetece passear; não comer um bolo por gulodice; principalmente não nos revoltarmos contra as pessoas ou Deus com as injustiças, mas nunca perdermos a noção de injustiça e contrariarmos as injustiças para que elas deixem de existir. Agora respeitarmos o nosso corpo e darmos-lhe o alimento que lhe é necessário.
O sacrifício reparador tem o objectivo de sujeitar a vontade para uma supremacia do discernimento, da caridade. Assim como “tenho direito a tudo, mas nem tudo me convém.”)

“Qual terá sido o motivo por que Nossa Senhora nos mandou rezar o Terço todos os dias e não mandou participar todos os dias na Santa Missa?
Trata-se de uma pergunta que me (Ir. Lúcia) tem sido feita muitas vezes. Certeza absoluta do porquê não a tenho. Digo, por isso, simplesmente o que me parece e me é dado compreender a este respeito. Na verdade, a interpretação do sentido da Mensagem deixo-a inteiramente livre à Santa Igreja porque é a ela que pertence e compete, por isso, humildemente e de boa vontade me submeto a tudo o que ela disser e quiser corrigir, emendar ou declarar.
Penso que Deus é Pai e como Pai acomoda-se às necessidades e possibilidades dos Seus filhos. Ora, se Deus, por intermédio de Nossa Senhora, nos tivesse pedido para participarmos e comungarmos todos os dias, por certo haveria muitos a dizerem que não lhes era possível. Uns pela distância que os separa da igreja mais próxima, outros por causa das suas ocupações, o seu estado de saúde, ... ao contrário, rezar o Terço é acessível a todos, pobres e ricos, sábios e ignorantes, crianças e adultos.
Todas as pessoas de boa vontade podem e devem, diariamente, rezar o Terço. Para quê?
Para nos pormos em contacto com Deus, agradecer os Seus benefícios e pedir-lhe as graças que temos necessidade.
Dado que todos temos necessidade de orar, Deus pede-nos, digamos como medida diária, uma oração que está ao nosso alcance: a oração do Terço, que tanto se pode rezar em grupo como individualmente; tanto na igreja diante do Santíssimo como no lar em família ou a sós; tanto pelo caminho quando em viagem como num tranquilo passeio pelos campos. A mãe de família pode rezar enquanto embala o berço do filho pequenino ou trata do arranjo da casa. O nosso dia tem vinte e quatro horas ... não será muito se reservarmos um quarto de hora para a vida espiritual, para o nosso trato íntimo e familiar com Deus.
Por outro lado, eu creio que, depois da oração litúrgica da missa, a oração do Terço, pela origem e sublimidade das orações que o compõem e pelos Mistérios da Redenção que recordamos e meditamos em cada dozena, é a oração mais agradável que podemos oferecer a Deus e de maior proveito para as nossas almas. Se assim não fosse, Nossa Senhora não o teria recomendado com tanta insistência.” (Irmã Lúcia, 2000, pp.121-123)

“S. Luís Maria Grignion de Monfort (1673-1716) ordenado sacerdote em 1700, foi um grande pregador e dedicou todo o seu apostolado ao Rosário e à Santa Mãe de Deus. O seu livro Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem foi terminado por volta de 1712.
Ele escreve:
Primeira verdade – o fim último de toda e qualquer devoção deve ser Jesus Cristo, Salvador do mundo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
A salvação do mundo começou por Maria; é por Ela que se deve consumar. Na primeira vinda de Jesus Cristo, Maria quase não se manifestou a fim de que os seres humanos, ainda pouco instruídos e esclarecidos sobre a Pessoa de Seu Filho, não se afastassem da verdade.
Na segunda vinda de Jesus Cristo, Maria deve ser conhecida e revelada pelo Espírito Santo. Através dela fará conhecer, amar e servir Jesus Cristo, uma vez que já não subsistem as razões que O levaram a ocultar, durante a vida, a Sua Esposa e a revelá-la, só muito pouco, após a Sua pregação do Evangelho.
O poder de Maria sobre todos os demónios brilhará particularmente nos últimos tempos em que Satanás armará ciladas contra os humildes escravos e pobres filhos, que ela suscitará para lhe fazer guerra. Eles serão pequenos e pobres na opinião do mundo, humilhados perante todos, calcados e perseguidos; mas, em contrapartida, ricos da Graça de Deus que Maria lhes distribuirá abundantemente.
Os grandes homens que hão-de vir, Maria os suscitará por ordem do Altíssimo. Mas quando e como acontecerá isto? ... Só Deus o sabe.”


§ III – As Orações Transmitidas


Loca do Cabeço – Primavera de 1916

- Não temais! Sou o Anjo da Paz. Orai comigo.
Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam.






Depois de repetir isto três vezes, ergueu-se e disse:

  • Orai assim. Os corações de Jesus e de Maria estão atentos à voz das vossas súplicas.


Loca do Cabeço – Outono de 1916

... trazendo na mão um cálix e sobre ele uma Hóstia da qual caíam dentro do cálix algumas gotas de sangue. Deixando o cálix e a Hóstia suspensos no ar, prostrou-se por terra e repetiu três vezes:

Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento da Eucaristia.







Nossa Senhora – Cova da Iria, 13 de Julho de 1916

- Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes e em especial quando fizerdes algum sacrifício (só por escolha e claro que a consequência será sofrer tudo o que os outros deveriam sofrer.):

Ó Jesus, é por Vosso Amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria.




- Quando rezardes o Terço, dizei depois de cada Mistério:
Ó meu Jesus, perdoai-nos. Livrai-nos do fogo do inferno. Levai as alminhas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem.







“- Deus está contente com os vossos sacrifícios, mas não quer que dormais com a corda; trazei-a só durante o dia.”

Na minha opinião e depois de me terem feito passar por muito e usando do discernimento; tenho quase a certeza que esta frase não é de Nossa Senhora, mas de homem ou mulher a se fazer passar por ela, por vingançazinha pelo que os responsáveis da Igreja estavam a ouvir da opinião pública e dos seus superiores.


§ IV – Conclusão


Na visão de 1929, a Irmã Lúcia vê a Santíssima Trindade, a Eucaristia, a Senhora: «Sob o braço esquerdo, umas letras grandes como se fossem de água cristalina que corressem para cima do altar, formavam estas palavras: Graça e Misericórdia.

A verdade de Fátima está na total entrega a Deus corporizada nestas duas palavras. Toda a nossa vida é, simplesmente Graça e Misericórdia. O bem que fazemos vem da Graça; a Misericórdia limpa-nos da maldade que em nós existe, após a nossa conversão. Foi a Graça de Deus que nos fez nesta vida e é a Misericórdia de Deus que nos levará para a próxima. Tudo na nossa vida se reduz a Graça e Misericórdia. 
Trabalho concluido a 09 de Junho de 2005

sábado, 14 de maio de 2011

Poemas da Ir. Alda Maria Rego

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Venho partilhar convosco estes poemas que tive o gosto de conhecer da Ir. Alda Maria Rego, MRSCJ.
BOM DIA!

O dia é sempre bom, se procuras ser melhor
Quando tu és pequenina p’ra que o outro seja maior;
Quando tu procuras ser o que és e sempre mais
E caminhas sempre em frente sem jamais voltar atrás;
Quando à tua volta espalhas: amor, paz e alegria;
Quando fores o que és ... então és mesmo, BOM DIA.

Que aqueles que te vêem a entrar e a sair,
Sintam que a tua presença é razão para sorrir;
Que para eles sejas sol que ilumina e aquece
Que se reparte por todos e a todos enriquece.
Tu és como o rouxinol ou pequena cotovia,
Vais cantando e repetindo o teu alegre BOM DIA.

Tu entras e olhas à volta e vês que ninguém sorri ...
Já são horas do trabalho, todos esperam por ti.
Perguntas-te “O que se passa?” e vais avançando em frente
Que lhes falta?” Não entendes, pois andas sempre contente.
Interpela, ilumina, seja noite ou seja dia
E diz com entusiasmo o teu alegre BOM DIA.

Que tu sejas o BOM DIA por todos tão desejado;
Um dia cheio de luz, mesmo quando enevoado,
Em que o sol vai espreitando, por entre nuvens pesadas,
Projectando gotas de esperança, mesmo quando são molhadas;
Que sejas música suave, uma alegre sinfonia,
Uma bela partitura, um ansiado BOM DIA.

Porto, Outubro de 1989
Escrito por Ir. Alda Maria Rego, MRSCJ

A VIDA VIVIDA ...


Hoje pego na Vida com mãos cheias de ternura e sinto que ela é sempre uma Aventura:


A Vida é uma montanha que tenho de escalar
Com dificuldades inerentes que não posso evitar.
Ela é sempre um Apelo a um nunca mais parar
É um sair permanente e um nunca mais chegar;
É um sentir bater no rosto o sol amigo a queimar
É olhar a brisa linda que passa por mim a cantar.

A Vida é gostar do vento forte e do seu assobiar
Andar sereno na areia passeando à beira-mar.
É saber que a noite vem e me vai fazer sonhar
É esperar pelo dia que me virá despertar.
É saber fazer silêncio p’ra poder saborear
Toda a beleza da vida que me faz assim vibrar.

A Vida é olhar a imensidão de uma estrada no mar
Que apetece percorrer ao encontro do luar.
A Vida é algo de belo que vale a pena guardar
Mesmo quando há que a perder para a reencontrar.
Por que eu vejo assim a Vida é que não a posso calar!
A Vida é um DOM maravilhoso e tenho de o cantar!

Porto, Maio de 1991

Ir. Alda Maria Rego

À espera da consulta

Esperando horas e horas numa cadeira sentada
Olhando à minha volta silenciosa e calada!
Com carinho e muito amor, vou olhando atentamente
Descobrindo tanta ansiedade no rosto de toda a gente:
Um sorriso sem sorrir; um olhar desapontado ...
Sempre fixo no relógio, à espera de ser chamado.
Tanta dor, tanta tristeza, tanta riqueza escondida ...
Tanta partilha espontânea, tantos pedaços de vida!

O tempo passa depressa! Mas aqui não é assim,
Pois este tempo de espera parece jamais ter fim.
No meio desta multidão, sinto-me feliz e contente,
Podendo assim partilhar da sorte de toda esta gente.
Sinto-me pobre como eles, mas é bom experimentar
As longas horas de espera que não acabam de passar!

Não há médico escolhido ... que inspire confiança
É aceitar o que vem ... e viver na esperança!
Olhamo-nos com amizade, sentimo-nos em sintonia.
Aqui não há privilégios! E isso dá-me alegria;
Um diz do seu sofrimento; o outro da sua vida.
Partilham tudo o que sentem em voz vibrante e sentida.
O ouvido bem atento para ouvir a chamada ...
A minha demora tanto ... e permaneço sentada.

Entram muitos que chegaram, decerto depois de mim,
E são chamados primeiro, mas ser pobre é ser assim:
É esperar paciente e sem nada reclamar ...
À espera de uma voz que nos convide a entrar ...
Então sim! É mesmo agora! Despeço-me, pois vou entrar,
Dos pobres que, como eu, estão cansados de esperar!
Queria levá-los comigo ... p’ra que fossem atendidos
E não ficassem assim, tantas horas esquecidos,
Mas não posso fazer nada ... pois só chamaram por mim ...
Aceito a minha impotência, pois ser pobre é mesmo assim!

Porto, Julho de 1992
Escrito pela Ir. Alda Maria Rego, MRSCJ

Acolhimento


Era já noite ... tudo dormia
Num silêncio calmo, a noite sorria!
Trazia na mão umas letras soltas
Que ia espalhando, espalhando em todas as portas.
Pela manhã cedo, tudo acordou ...
E à porta de casa uma letra encontrou!
Que fazer com ela? Para que servia?
A noite escondida olhava e sorria ...
O sol com seus raios chegou junto às portas
E feliz foi juntando essas letras soltas.
O sol sorriu naquele momento ...
Pois essa palavra era ACOLHIMENTO.
Cada letrinha sempre que acolhida,
Era transformada em elo de vida.
Então descobri com contentamento ...
Que sou uma estrutura de Acolhimento
E que, quando não comunico e fico calada,
É porque essa estrutura está bloqueada.
E veio a expressão vibrante e sentida:
QUERO ACOLHER E SER ACOLHIDA ...
É grande a alegria que sinto em mim,
Que quero conservá-la e ser sempre assim!

Porto, Setembro de 1994
Escrito pela Ir. Alda Maria Rego, MRSCJ

A gratidão e a memória do coração


Neste jardim à beira mar plantado,
nasceu uma florzinha que eu tratei com cuidado.
Era tão singela, tão frágil, tão perfumada ...
pequenina, tão bonita, delicada ...
Queria dar-lhe um nome e chamei-a de GRATIDÃO
e senti que ela era a Memória do Coração.

O tempo foi passando e a minha flor crescia
e um pouco do seu perfume a todos oferecia!
Eu bem queria que ela se conservasse escondida,
Mas ela crescia sempre, viçosa, cheia de vida!

Não posso mais esconder a minha flor tão querida,
Pois faz parte do meu ser, faz parte da minha vida.
Eu sei que há outras flores nascidas no meu jardim,
Mas esta é a preferida; gosto tanto dela assim!

Não quero que ela morra e guardo-a no coração
Para a poder oferecer, a minha flor GRATIDÃO.
Há quem não repare nela por ser rara a sua cor.
Não sabem o que perdem, pois é grande o seu valor.

Se em todos os jardins ela fosse bem cuidada,
O mundo seria lindo por ela ser perfumada!
Olho-a com muito carinho e canto-lhe a minha canção
E digo-lhe que ela é a Memória do Coração.

Pego nela aqui e agora, com ternura e emoção
E pensei oferecê-la, a minha flor GRATIDÃO.
É pobrezinha, mas bela; embora frágil, bem sei ...
Mas é a melhor que tenho e para ti a guardei.

Vai tudo aquilo que sinto na minha flor GRATIDÃO,
Pois ela é para mim a Memória do Coração.

Porto, Novembro de 1995
Escrito pela Ir. Alda Maria Rego, MRSCJ

Bom dia, minha Mãe!


Acordei na noite, quase de madrugada,
Ouço os passarinhos numa chilreada!
E de quando em vez lá vem um poisar
Na minha janela para me despertar.

E em seus chilreios densos de harmonia,
Senti que cantavam teu nome, MARIA!
E pus-me a pensar como tu serias ...
Neste despertar de todos os dias.

Eras uma flor que ao sol se abria
Como o girassol ao romper do dia ...
Uma Flor tão linda, de rara beleza,
Deixando atónita toda a natureza.

Flor tão delicada e de rara cor
Tens em tuas pétalas gotinhas de AMOR.
És linda, MARIA, logo pela manhã!
Abrindo de par em par o teu coração.

Linda primavera, manhã radiosa,
Brisa tão suave, tão silenciosa.
Passas de mansinho, toda recolhida
Albergando em Ti o Senhor da Vida.

És aurora linda que nos traz o dia;
É lindo, tão lindo, teu nome, MARIA!
Olho as estrelas já em despedida;
Vai chegar o sol na manhã da vida.

Estrela suave, tão apagadinha ...
Por isso Te chamam de Mãe e Rainha!
Tu és farol no caminho da vida.
És a minha bússola jamais esquecida.

És a minha aurora que me traz o dia,
És a minha musa, a minha alegria.
És feita de luz, de vida e amor;
És a MINHA MÃE e a Mãe do MEU SENHOR!

Festa da Imaculada, 1995
Escrito pela Ir. Alda Maria Rego, MRSCJ

A vida é um pássaro

Vais passando, voando a cantar;
Experimentando como é bom saber voar.
Os teus primeiros voos tiveste de ensaiar
E sabias que a tua vida é um cair e levantar;
Um depender de quem te pudesse alimentar
De todos quantos te ensinaram a cantar.

Tantas vezes te quiseram apanhar.
Para quê? Para te engaiolar.
Mas tu fugias voando sem parar
Para não te deixares acorrentar;
Mesmo quando te procuravam calar,
Continuas o teu lindo chilrear.

As tuas asas, nunca as deixaste cortar,
Embora muitas vezes tu tivesses de parar
E te tivessem ensinado a esperar.
Dentro de ti sentias a VIDA a germinar
E por isso não paravas de cantar.
Ainda hoje és um pássaro a voar.

O teu canto tem a nostalgia do luar;
Traz em si uma aurora a despontar,
Um novo dia que não acaba de chegar;
Uma esperança nova que tu não podes guardar
Que o mais importante de tudo é AMAR.

Continua e não deixes nunca de cantar,
Meu pássaro verde de esperança no olhar.
Sobe aos ramos ... não te deixes rastejar;
Sobe sempre mais alto, pois lá é o teu lugar;
E quando alguém triste fitar em ti o seu olhar,
Que esse alguém sinta vontade de cantar.

Agosto de 1996
Escrito por Ir. Alda Maria Rego, MRSCJ


Catequista ...


Mensageiro! Que trazes para anunciar?
Quem te enviou e te fez assim andar?
Teus pés trazem pégadas de esperança,
Tuas mãos vão moldando quem tu chamas de criança.
Essa flor que é botão prestes a desabrochar
E que tu, com tanto amor, vais cuidando sem parar.
O teu coração é espaço de encontro e comunhão
Com Aquele que anuncias e te conduz pela mão.
Será que alguma vez te lembraste de perguntar:
- Por quê eu e não outros para O anunciar?

Mas Ele chama quem quer, sem olhar à condição;
A iniciativa é d’Ele, embora penses que não.
Foi Ele que te amou primeiro com tal carinho e ternura
E que fez que te lançasses nessa grande aventura.
Não tenhas medo! Caminha com alegria!
Mesmo que a noite aconteça, é o Senhor quem te guia.
Quando sentires o cansaço e a dureza do solo ...
Não esqueças que é aí que Ele pega em ti ao colo.
Ele não precisa de ti, mas não te quer dispensar,
Em ti fará maravilhas se O deixares actuar ...

Calça as sandálias da Esperança, apoia-te no Seu cajado
E, lá por cima das nuvens, contempla o céu estrelado.
O vento sopra com força e não sabes donde vem ...
E tão-pouco para onde vai ... e não o sabe ninguém.
Deixa-te conduzir por Ele e verás o sol nascer;
O dia que não mais morre; um perene volver.

Agosto de 1996
Escrito por Ir. Alda Maria Rego, MRSCJ