quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Parábola da figueira estéril

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Parábola da figueira estéril

Um homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e foi lá procurar figos, mas não os encontrou. Disse então ao encarregado a vinha:

- Há três anos que venho procurar figos a esta figueira e não os encontro. Corta-a! Para que está ela a ocupar a terra?

Disse então o encarregado da vinha:

- Senhor, deixa-a mais este ano para que eu possa escavar a terra em volta e deitar-lhe estrume. Se der frutos na próxima estação, ficará; se não, poderás cortá-la. (S. Lucas 13, 6-9)

comentário

O dono da vinha é Deus; o encarregado da vinha é Jesus Cristo. A figueira é estranha à vinha. Então pode-se comparar a vinha aos baptizados no Pai, no Filho e no Espírito Santo e a figueira a um recémconvertido. “Uma mulher gentia, sírio-fenícia de origem, tinha uma filha possessa de um espírito maligno e ouvindo falar de Jesus CRISTO, veio lançar-se a seus pés. Pedia-lhe que expulsasse o demónio da filha. Jesus Cristo respondeu-lhe:

- Deixa que os filhos comam primeiro, pois não está bem tomar o pão dos filhos para o lançar aos cachorrinhos.

- Dizes bem, Senhor; mas até os cachorrinhos comem debaixo da mesa as migalhas dos filhos. - respondeu-lhe a mulher.

- Em atenção a essa palavra, vai; o demónio saiu da tua filha. - disse-lhe Jesus Cristo.

Quando ela chegou a casa, a menina estava recostada na cama.” (S. Marcos 7, 24-30)

Numa vinha, nem todas as videiras dão uvas, por isso também nem todos os baptizados estão com Deus; apenas os que cumprem a Lei Sagrada que Ele imprime em cada ser humano no seu coração – a Lei da Afectividade – a toda a Família Divina e aos seres vivos com quem partilhamos este planeta; estejam os seres humanos em que religião estiverem.

No entanto, o destaque desta parábola vai para a figueira; o contexto diz porquê. Para a Igreja entram muitos, mas poucos praticantes da Lei da Afectividade. Terão Deus e o Pai uma bitola diferente para os que não praticam a Afectividade?

Não, a bitola que Deus usa para uns, usa para outros. No universo de Deus e do Pai não há escravos ou senhores; cidadãos e não-cidadãos. Deus e o Pai não fazem acepção de pessoas relativamente à cor, credo, sexo, raça ou posição social. Para Deus há os que O adoram e amam o irmão e toda a criação e os que não o fazem. Esta é a selecção.

O que se passa com este recémconvertido que já faz parte da Igreja de Jesus Cristo?

Ele não produz bos obras, isto é, ele não pratica o bem e só o bem. Vive ainda no seu egoísmo a sua relação com Deus e com o seu semelhante. Contudo ele veio por Jesus Cristo a Deus e ao Pai e por isso está ao cuidado de Jesus Cristo.

Qual a atitude de Jesus Cristo relativamente a Deus e ao recémchegado?

Com humildade, Jesus Cristo pede mais um prazo para aquele seu filho a Deus. “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração.” Na verdade, Ele pensa que este seu filho ainda está muito agarrado à velha lei – a lei natural – o egoísmo. Com mais algum tempo de convívio com os outros, ele passará a ser mais solidário e menos egoísta. Jesus Cristo confia até ao fim; luta até ao fim por cada um de nós; toma a nossa defesa para que não sejamos deitados fora para a escuridão, as feras e o frio da imensidão celeste.

Qual a atitude de Deus relativamente a Jesus Cristo?

Acho que uma atitude de cooperação; de respeito. Afinal Deus também não quer que nenhum se perca e condescendeu. É linda esta relação de Deus com Jesus Cristo e de Jesus Cristo connosco.

sábado, 1 de outubro de 2011

Parábolas e Afins de Jesus Cristo (1)

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Quero partilhar convosco este meu trabalho “Parábolas e Afins de Jesus Cristo” que consiste em comentários meus sobre extractos de textos da Bíblia Católica. Espero que a minha reflexão ajude outras reflexões, coincidentes ou não. Tudo de bom!
Parábola sobre a oração
“Jesus Cristo disse-lhes ainda: - Se algum de vós tiver um amigo e for ter com ele a meio da noite e lhe disser:
  • Amigo, empresta-me três pães, pois um amigo meu chegou agora de viagem e não tenho nada para lhe oferecer.
E se ele lhe responder lá de dentro:
  • Não me incomodes, a porta está fechada; eu e os meus filhos estamos deitados; não posso levantar-me para tos dar.
Eu vos digo: embora não se levante para lhos dar por ser amigo; ao menos levantar-se-á, devido à impertinência dele e dar-lhe-á tudo quanto precisar.” (S. Lucas 11, 5-7)
comentário
Parece-me haver uma certa dificuldade em relacionar esta parábola com a oração; então vamos pedir o discernimento para a tentar compreender na sua totalidade.
1.o – temos um amigo que vai à casa de outro amigo a meio da noite para fazer um pedido de algo que precisa naquela altura. Então neste caso temos a oração-pedido ou prece feita durante a noite. E o que é que acontece: a porta está fechada.
Acontece que nós temos o dia e a noite. Sabemos que são dois universos opostos e sabemos que há pessoas celestes com túnicas brancas e sabemos que há pessoas celestes com túnicas pretas. Pois bem, as pessoas celestes de túnicas brancas estão activas durante o dia e as outras durante a noite. Sabemos também que a Terra pertence ao dia quando é dia e pertence à noite quando é noite e o interior da Terra pertence às trevas e à escuridão permanentes.
Quando anoitece, as portas do céu fecham-se e as pessoas celestes do bem descansam e nós dormimos. Cada um de nós tem mensageiros e se for um convertido, estes mensageiros são do céu. Os das trevas gostam de destruir e molestar os convertidos durante a noite, pois estão no seu período activo. E agora?
Deus e o Pai, Jesus Cristo vão deixar os seus serem molestados/destruídos?
Não, o convertido pede auxílio insistentemente até ser atendido.
Quando começa a pedir auxílio, o mensageiro que habita o convertido, desloca-se ao céu e bate à porta o céu até ser atendido e esclarece o que se passa. Então, apesar de as portas do céu estarem fechadas e todos a descansar, elas abrem-se e as pessoas celestes vêm em socorro do seu protegido.
Como é sabido, as orações fazem-se ao longo do dia, ao deitar-se e nos momentos de aflição durante a noite, pois no céu também se descansa.